Não existe uma idade correta para o uso do aparelho dentário , pois há muitos fatores que podem determinar a necessidade de uma intervenção ortodôntica. É necessária uma avaliação criteriosa feita por um ortodontista para cada paciente, que vai avaliar a gravidade e a causa do desalinhamento. Um ortodontista é um dentista com formação adicional, que é especializado em alinhamento e endireitar os dentes.
A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso não é o mais comum.
Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. O aconselhável é, desde o surgimento dos primeiros dentes de leite na criança, fazer uma avaliação ortodôntica. Assim, é possível identificar se há uma má oclusão, e intervindo na hora certa, há uma enorme chance de sucesso no tratamento ortodôntico. Quanto antes for detectado o problema, melhor o prognóstico.
É na puberdade em que ocorre a calcificação dos ossos da face. Por volta dos 13 anos a união óssea já está praticamente completa. Aparelhos ortopédicos são ideais para serem usados nessa fase, pois eles vão agir principalmente na parte óssea do paciente, corrigindo problemas que na vida adulta somente através de cirurgia poderiam ser corrigidos .
Algumas crianças sofrem na escola por terem dentes tortos, grandes ou por faltar algum dente. Isso as motiva a pedir ajuda aos pais que automaticamente recorrem ao tratamento ortodôntico. A ajuda psicológica pode ser necessária para lidar com a autoestima ou com o bullying, mas, geralmente, não são problemas relacionados apenas coma colocação de aparelhos e sim dificuldades que já existiam antes. O aparelho muitas vezes se torna o canal por meio do qual a criança conseguirá expressar que o seu emocional não está bem.Se a criança já for tímida e sofrer com gozações, vale conversar com o profissional para que o tratamento não vire o problema em vez de ser a solução. Afinal, um aparelho extra oral – aquele que fica por fora da boca –, por exemplo, pode ser pior que o dente torto.
Nessas horas, o profissional deve ser bastante criterioso para definir o plano de tratamento, mas pode contar com a sensibilidade sobre a autoestima do paciente. Acima de tudo, é preciso fazer o que for melhor para a criança, mas no caso de aparelhos extra orais, por exemplo, ela vai colaborar muito mais se tiver que usá-los apenas em casa, longe dos coleguinhas, mas cada caso é um caso.
Se o bullying for inevitável e a criança já contar que está sendo alvo de gozação, os pais devem ajudá-la a se expressar e a se defender. Vale sempre conversar antes de colocar o aparelho e explicar o que vai acontecer e porque é preciso usá-lo.
QUE TIPO DE APARELHO É O MAIS INDICADO EM CADA PERÍODO?
Crianças de um modo geral devem evitar aparelhos ortodônticos fixos. Eles são usados em casos muito específicos. Sendo então importante respeitar a fase que os ortodontistas chamam de “fase do patinho feio”, que ocorre durante a troca da dentição. Na qual uma intervenção errada pode levar à falta de espaço para os caninos permanentes irromperem.
Neste período devem-se ser usados aparelhos ortopédicos ( que podem ser removíveis ou fixos) que vão corrigir alterações presentes nos maxilares com o objetivo de readequarem o crescimento e desenvolvimento da maxila e mandíbula. Para que quando a troca dos dentes estiver terminada, se necessário fazer uso de aparelho ortodôntico fixo ( quadrados metálicos ou de porcelana afixados nos dentes com uma canaleta no centro para passagem de um fio) que tem como objetivo posicionar corretamente os dentes e como uma engrenagem perfeita o que resulta em uma dentição esteticamente mais favorável.
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