Dr. Maurício B. Dias - Ortodontista SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Brasília - DF Tel.: (61) 3323 22 20

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terça-feira, 31 de maio de 2016

MINI-IMPLANTES ORTODÔNTICOS




Um tratamento que seja mais rápido e menos incômodo é
o sonho de qualquer pessoa que necessite de tratamento
ortodôntico...




Se, além disso, o tratamento apresentar uma maior eficiência, melhor ainda. É justamente em busca disso que a Ortodontia tem evoluído, sempre atrás de melhores resultados para seus tratamentos.

Uma destas novidades é  a utilização de mini-implantes. Não há congresso ou curso onde este tema não seja amplamente debatido.

Em Ortodontia, o movimento do dente acontece em razão da aplicação de força. Quando uma força é aplicada a um dente, este se move. Ocorre que, de acordo com a terceira Lei de Newton, para toda ação, existe uma reação, ou seja se aplicamos 100g de força a um dente utilizando outro como apoio, este outro também sofrerá a ação de 100g de força.

Durante um tratamento ortodôntico realizam-se centenas de pequenos movimentos.

Os ortodontistas estão acostumados a usar dentes e aparelho auxiliares, tanto dentro da boca quanto fora dela. Estes métodos são limitados porque necessitam de alguma colaboração por parte do paciente, o que pode dificultar ou impedir que os objetivos do tratamento sejam atingidos.

Um ortodontista capacitado e conhecedor dos princípios de física mecânica, saberá controlar os movimentos desejados e indesejados utilizando um princípio ortodôntico conhecido como ancoragem, que consiste basicamente em utilizar um grupo de dentes como apoio para movimentar um dente ou um menor grupo de dentes, fazendo com que as reações às aplicações de força sejam minimizadas.

Até recentemente haviam poucas alternativas para apoio que não fosse nos próprios dentes. A mais conhecida  delas é o aparelho extra-bucal, conhecido como “freio de burro”, o qual hoje enfrenta grande resistência de uso por grande parte dos pacientes.

Os mini-implantes aparecem então como uma excelente alternativa temporária de ancoragem/apoio. Visto que os mecanismos ortodônticos de suporte localizam-se na estrutura óssea, e não em dentes ou aparelhos auxiliares. Os parafusos são instalados sem qualquer incomodo na maxila , na mandíbula  ou no palato do paciente e podem ser utilizados como apoio, facilitando e tornando mais ágil o trabalho do ortodontista. Por serem temporários, não se integram aos ossos, como é o caso dos implantes dentários, e podem ser substituídos ou removidos a qualquer momento sem nenhum desconforto.

Apesar de serem transitórios e absolutamente confortáveis, percebo ao conversar com meus pacientes e outros colegas dentistas que a maioria das pessoas não aceita muito bem a ideia de instalá-los. Isto deve ocorrer provavelmente por uma questão semântica, uma vez que a palavra mini-implante é associada pelos leigos ao implante dentário convencional que é extremamente mais complexo.





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quarta-feira, 25 de maio de 2016

10 FATORES QUE CAUSAM SENSIBILIDADE DENTÁRIA



Existem hábitos aparentemente inofensivos que facilitam esse desgaste e com isso aumentam as chances de sensibilidade dental, por isso, se você quer fugir desse tipo de problema veja quais são eles e passe a evita-los de agora em diante.


1.Escovar os dentes com excesso de força
Uma escovação perfeita não depende de força e sim de jeito. Se além da força, as cerdas da escova ainda forem duras, há uma grande chance de elas desgastarem o esmalte dental e causarem retração gengival.

2.Comer alimentos/bebidas ácidas
Substâncias ácidas têm o poder de desmineralizar o esmalte do dente e assim, o desgastar. Por  exemplos: refrigerantes, vinhos, vinagre, café, laranja, sucos industrializados e bebidas energéticas.
Alimentos muito doces também devem ser evitados porque eles estimulam as bactérias da boca a produzirem mais ácidos.

3.Escovar os dentes logo após comer alimentos ácidos
Calma, sua mãe não mentiu para você. Mas no caso da ingestão de certos alimentos, a escovação deve esperar um pouco. O ácido dos alimentos que ficam impregnados nos dentes mais o atrito da escova pode aumentar o desgaste dental. Indica-se esperar 10 minutos para realizar a escovação.

4.Fazer clareamento dental sem supervisão
Clareamento de internet com substâncias como o bicarbonato de sódio não devem ser feitos em casa sem a supervisão de um especialista. Esse produto é bastante abrasivo e pode causar danos irreversíveis ao esmalte dental.

5.Bruxismo
O bruxismo é o habito de apertar ou ranger os dentes. Esse movimento, muitas vezes involuntário, causa um atrito forte entre eles e, se não tratado, pode desgastar o esmalte ou até quebrar o dente. Em alguns casos é possível tratar o problema com o uso de placas ou até mesmo relaxantes musculares para tirar o paciente da fase aguda.

6.Escovar os dentes muitas vezes ao dia
Escovar os dentes também não é uma questão de quantidade. Pelo contrário, esfrega-los demais pode causar sensibilidade dental. O atrito em excesso da escova nos dentes junto com a técnica de escovação errada pode causar desgastes excessivos. A quantidade ideal ainda divide opiniões, mas acredita-se que seja em média 3 vezes ao dia, com prioridade para as escovações noturnas.

7.Usar enxaguantes inadequados
O uso de enxaguantes sempre deve ser orientado pelo dentista, pois aqueles que têm álcool na composição podem causar sensibilidade.

8.Usar os dentes para morde/abrir coisas
O habito de abrir coisas com os dentes, mastigar a tampa da caneta ou roer unhas pode causar desgastes e lascas nos dentes, assim o esmalte fica mais fraco e expõe a dentina, causando a sensibilidade.

9.Mastigar errado
Você sabe como é o jeito certo de mastigar? Pois bem, pergunte ao seu dentista, pois triturar os alimentos de forma errada (causando uma má distribuição das forças mastigatórias) desgasta os dentes, causa sensibilidade, problemas de mordida e até dores de cabeça.

10.Fugir das consultas odontológicas
Muitos problemas são causados pela falta de informação e principalmente pela ausência da higiene bucal. Por isso, consultar um dentista com frequência é uma das melhores maneiras de garantir o seu bem-estar. Entender quais são as causas de um problema bucal e como devemos preveni-los desde cedo contribuem para uma vida bucal saudável.




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terça-feira, 17 de maio de 2016

APARELHOS ORTODÔNTICOS ESTÉTICOS





Ter um belo sorriso ao final do tratamento ortodôntico é a preocupação principal da maioria dos pacientes. Porém muitos não gostam do famoso “sorriso metálico” que tradicionalmente vem acompanhado do tratamento ortodôntico. Muitos se preocupam também com a aparência durante o tratamento. Pacientes preocupados com a aparência do sorriso dada pelos aparelhos ortodônticos de metal podem optar pelo uso de um aparelho estético que possuem uma maior discrição com um menor impacto social.

A evolução dos materiais ortodônticos, técnicas de tratamento e as preocupações estéticas dos aparelhos constituíram um grande avanço na ortodontia.

Os brackets estéticos são mais indicados para pacientes adultos e adolescentes, que não querem fazer uso de aparelhos metálicos.

No entanto, trata-se de um material com características particulares com as quais o ortodontista deve estar familiarizado para que possa utilizá-los com consciência de suas limitações aproveitando suas qualidades para indicar os casos mais favoráveis para o tratamento com brackets estéticos. Pois existem sim limitações ao uso dos brackets estéticos. Por serem constituídos em sua grande maioria de materiais mais duros, possuem maior probabilidade de sofrerem fraturas. Nos casos em que o ortodontista necessite fazer torques (torções nos fios) os aparelhos estéticos não possuem uma boa indicação, pois as peças podem fraturar-se em função da força aplicada ao bracket. Também nos casos em que a necessidade de extrações se faça presente, a escolha destes aparelhos não será a melhor, pois a força necessária para que o atrito seja rompido e o movimento seja iniciado é bem superior nos aparelhos estéticos que nos metálicos, causando um aumento no desconforto para o paciente.

Por serem constituídos de um material friável (sujeito a quebras) são mais volumosos que os metálicos. Além disso, pela constituição do seu material, são mais duros do que o esmalte dentário, o que pode causar facetas de desgaste se houver contatos prematuros entre o bracket e o dente.

Alguns dos brackets estéticos mais modernos apresentam uma caneleta metálica (local por onde passa o fio) com o intuito de diminuir os problemas friccionais. Podendo também se apresentar na forma de aparelhos auto ligados. Devendo este tipo a escolhido se o tratamento for mais longo ou se utilizar mecânicas de deslize.

As ligaduras, mais conhecidas como borrachinhas também são transparentes, mas facilmente ficam amareladas devido aos pigmentos existentes nas comidas e bebidas, podendo manter uma boa aparência dependendo dos hábitos alimentares dos pacientes. Por isso é importante que o paciente busque o consultório sempre que achar necessário substituir as ligaduras.



TIPOS DE APARELHOS ESTÉTICOS



Aparelho estético de policarbonato | Resina plástica

São de um material pouco resistente, que muitas vezes sofrem desgastes durante as profilaxias, que pigmentam com facilidade com alto índice de descolamento e quebra dos brackets. Apresentam pobre controle da movimentação e deformação dos brackets quando submetidos à força ortodôntica.

Aparelho estético de cerâmica | Brackets Policristalinos

São os brackets de cerâmica comum, compostos pela aglutinação de vários cristais cerâmicos. Têm o aspecto esbranquiçado como a cor dos dentes e uma estética bastante agradável.

Aparelho estético de Safira | Brackets Monocristalinos

São os famosos brackets de Safira. Não deixam de ser brackets cerâmicos, porém são produzidos a partir de um único cristal cerâmico, o que o deixa com um aspecto transparente, semelhante ao  vidro. Por isso, são os aparelhos mais estéticos do mercado, mimetizando-se a qualquer cor dentária do paciente.

Finalizando, a escolha por um bracket estético, deve ser feita em conjunto com o ortodontista, o qual irá lhe informar se o caso permite ser tratado com este tipo de peças, para tornar o tratamento mais rápido, confortável e agradável. 



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quinta-feira, 12 de maio de 2016

SÍNDROME DE SJÖGREN - SÍNDROME DA BOCA SECA





A síndrome de Sjögren (“SS”), lê-se Jogran, é uma doença autoimune de caráter crônico e inflamatório que envolve principalmente as glândulas endócrinas e exócrinas. As principais glândulas envolvidas  são as salivares e lacrimais, resultando em xerostomia (boca seca) e xeroftalmia (olhos secos). Assim, as características principais são a secura dos olhos e da boca.


Nos pacientes portadores desta síndrome, os linfócitos, que são células do sistema imunológico e de defesa do organismo, começam a destruir o tecido glandular provocando uma inflamação com diminuição ou ausência da produção de secreção. Embora as duas glândulas mais envolvidas sejam as salivares e lacrimais, praticamente todas as glândulas exócrinas do organismo podem ser afetadas.
Alguns estudos estimam que cerca de 0,5% a 2,7% da população mundial tenham Síndrome de Sjögren, portanto, não se trata de uma doença rara.
Cerca de 80 a 90% dos casos de SS ocorre em mulheres, principalmente após os 40 anos de idade. No entanto, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer, em menor proporção (10%) em homens e até em crianças e adolescentes.
Primária: quando ocorre de forma isolada, sem a presença de outra doença do tecido conjuntivo. Na forma primária, alguns estudos mostraram que os pacientes apresentam problemas mais sérios de secura nos olhos e boca. O aumento das glândulas ao redor da face, mandíbulas e pescoço também podem ser mais frequentes.
Secundária: quando a SS vem acompanhada de outra doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lúpus eritematoso ou esclerodermia.


Os sintomas são muito variados e individuais, ou seja, os pacientes com a Síndrome de Sjögren nunca apresentam exatamente os mesmos sintomas ou história médica. Além disso, muitos dos sintomas relacionados abaixo podem ser facilmente controlados através de cuidados e tratamento apropriado, ou então nunca serem desenvolvidos. 


OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:


- Olhos secos, ou com a sensação de areia ou queimação e sensibilidade à luz;
- Secura bucal acompanhada de sede frequente e dificuldade de engolir                   alimentos;
- Secura nasal;
- Glândulas abaixo e ao redor mandíbulas inchadas;
- Mudança no paladar e olfato;
- Pele seca;
- Fadiga
Mudança no paladar e olfato;
- Pele seca;
- Fadiga

A saliva tem papel importante na mastigação e formação do bolo alimentar, favorecendo a deglutição e digestão; facilita a movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção e limpeza dos tecidos bucais;  controla a microbiota bucal; mantém o equilíbrio do pH do meio, atuando na prevenção de cárie dental. Desta forma, qualquer alteração na sua composição ou fluxo pode contribuir para o desenvolvimento de muitos transtornos, tais como:

- Dificuldade ao mastigar e deglutir;
- Ardência da mucosa bucal;
- Língua dolorida ou rachada;
- Lábios ressecados;
- Úlcera ou infecções na cavidade oral;
- Candidíase;
- Mucosite;
- Gengivas muito avermelhadas;
- Halitose (mau hálito);
- Aumento súbito de cáries dentárias e /ou perda de dentes.


DIAGNÓSTICO:


Os sintomas da Síndrome de Sjögren podem se assemelhar aos de outras doenças como o lúpus eritematoso, a artrite reumatóide, a síndrome da fadiga crônica, a fibromialgia, a esclerose múltipla, doença de Alzheimer, entre outras. Além disso, nem todo ressecamento pode resultar de Síndrome de Sjögren. Muitos medicamentos, incluindo os usados para tratamento de hipertensão arterial, depressão, resfriados, alergias e problemas gastrointestinais podem causar secura nos olhos e na boca. Por isso, alguns testes e exames são de fundamental importância para se ter certeza de que o paciente é possuidor da SS. São eles:

- Biópsia das glândulas salivares e lacrimais;

-A medida da produção de saliva (fluxo salivar), exames das glândulas salivares e/ou biópsias das glândulas salivares secundárias localizadas nos lábios com o objetivo de determinar a presença de linfócitos (exames realizados por Cirurgiões Dentistas);

-Teste de Schirmer para medir a produção de lágrima e teste do corante Rosa Bengala com observação através de lâmpada especial para avaliar o filme de lágrima do olho (estes exames são feitos pelo Oftalmologista);

-Exame de sangue para marcadores específicos ou auto-anticorpos indicativos da Síndrome de Sjögren (SS-A ou SS-B). Estes testes não são definitivos, porque nem todas as pessoas com Sjögren apresentam resultados positivos para estes auto anticorpos (este exame é solicitado por um Reumatologista).


TRATAMENTO:



 Como em toda doença, o diagnóstico e a intervenção precoce são muito importantes no tratamento da SS e podem afetar o curso da doença. O tratamento depende de muitos fatores, dentre eles, os sintomas desenvolvidos e o seu grau de severidade. 

- Drogas anti-inflamatórias não esteroides (DAINS);

- Drogas anti-inflamatórias esteroides (DAIE);
- Imunossupressores;
- Drogas que aumentem o fluxo glandular;
- Colírios e lágrimas artificiais, de preferência sem conservantes;
- Saliva artificial;
- Hidratantes bucais e soluções para bochechos;
- Soluções hidratantes para a pele e nariz;


 SÍNDROME DE SJÖGREN X ORTODONTIA
A qualidade de vida é diretamente proporcional ao bem estar físico, emocional e espiritual do paciente. É importante que o portador de SS não apresente desconforto físico com relação aos sintomas. Para isso, existem tratamentos específicos e medidas paliativas que podem minimizar o desconforto, principalmente com relação à secura bucal e ocular, devolvendo ao paciente a capacidade de trabalhar e se relacionar socialmente de forma confortável. Devido aos sintomas de secura bucal, desconforto lingual, os portadores de SS devem evitar fazer uso de aparelhos que apresentem muito atrito com as mucosas, como os aparelhos ortodônticos convencionais, os quais se utilizam de brackets e fios para movimentação dentária. Os brackets, possuem aletas laterais e ganchos que em contato com as bochechas e lábios podem vir a causar ulcerações, devendo então dar  preferência a tratamentos mais simplificados que façam uso de alinhadores dentários removíveis ou em conjunto com seu ortodontista reavaliar a continuação do tratamento.









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terça-feira, 10 de maio de 2016

TRATAMENTO ORTODÔNTICO MAIS CONFORTÁVEL: APARELHOS AUTOLIGADOS
















Os aparelhos ortodônticos são as ferramentas com as quais o ortodontista põe em prática o plano de tratamento elaborado especificamente para cada paciente. É muito importante lembrar que os aparelhos ortodônticos não trabalham sozinhos. A maior parcela do sucesso do tratamento ortodôntico depende de um diagnóstico bem feito, de um plano de tratamento adequado, e uma boa colaboração do paciente.


Existem várias técnicas dentro da Ortodontia. O especialista, de acordo com sua formação e experiência, escolhe a de sua preferência. A quantidade de informações que uma simples “peça metálica” (bracket) pode apresentar é muito grande.

Agora, um novo sistema aparelho ortodôntico promete reduzir o tempo de tratamento, promovendo um maior conforto para os pacientes: os brackets autoligados.

Eles dispensam o uso de borrachinha ou ligaduras metálicas para prender o arco no slot ( encaixe que fica no interior dos brackets), o que resulta em uma retenção menor de placa bacteriana no aparelho e principalmente, uma diminuição do atrito existente entre as peças (brackets) e fios ortodônticos, o que permite uma diminuição da resistência a movimentação permitindo a utilização de forças de menor intensidade e de fios de menor calibre. Mais compatíveis com a resposta dos tecidos que circundam os dentes, e promovendo movimentações mais rápidas e eficientes.

Existem dois tipos distintos de sistemas de aparelhos ortodônticos autoligados, que são o passivo e o interativo.

Os passivos são aqueles em que o sistema de fechamento do clip na canaleta do braquete não faz pressão sobre o fio ortodôntico, tendo um melhor desempenho no deslizamento dentário e pior no controle de rotação e inclinação dos dentes.

Os interativos se comportam como ativos e passivos, e as presilhas flexíveis que fecham a canaleta podem pressionar ou não o arco, dependendo do seu calibre.

Ambos têm suas vantagens e desvantagens, e o profissional ortodontista vai escolher o tipo de aparelho de acordo com o tratamento mais indicado para cada paciente.

O sistema de brackets autoligados é mais do que um novo tipo de aparelho ortodôntico – é um conceito completamente novo. Neste sistema, usa-se um fio flexível termoativado que torna-se mais rígido quando em contato com a temperatura existente no interior da boca. Apesar do fio tornar-se mais duro, a força que está contida nele será liberada de forma contínua e leve. Esta característica associada ao baixo atrito e fricção, proporcionam uma movimentação dentária ideal, bem menos dolorida e, diminuindo às vezes necessidade de extrações dentárias, expansão palatina e reduzindo o número de cirurgias dos maxilares.

Amplamente fundamentado em dados científicos com comprovado sucesso no tratamento corretivo de casos complexos, também permite melhores condições de planejamento e execução dos tratamentos ortodônticos. Este sistema pode ser realizado tanto em crianças como em adultos sem limite de idade, inclusive por pessoas portadoras de próteses ou implantes dentários.




pilares fundamentais do sitema autoligado:

· Melhor higiene, a ausência de borrachinhas prendendo o fio facilita a higienização bucal , diminuindo a colonização bacteriana no aparelho.
· Estética,  A ausência de borrachinhas nos aparelhos ortodônticos autoligados permite que esse modelo seja mais discreto que os aparelhos ortodônticos convencionais. Além disso, nesse modelo os brackets podem ser confeccionados com material translúcido na parte frontal do aparelho. As peças também são menores do que em outros tipos de aparelhos, sendo assim mais discretas.
· Conforto: Para o paciente, a maior liberdade na movimentação dos dentes com aparelhos ortodônticos autoligados significa conforto e menos episódios de dor durante o tratamento, porque o aparelho autoligado exerce força mais leve e gradativa do que com aparelhos ortodônticos convencionais.
· Nova tecnologia em arcos que usam força mais leve e necessita de menos ajustes.
· Menor necessidade de mecânicas invasivas como extrações de dentes, expansão palatina rápida e eliminação do arco extra oral, o que resulta em um tratamento mais rápido e um número menor de visitas do paciente ao consultório.

Indicações dos aparelhos autoligados:

1) Dentes desalinhados 
2) Dente de leite retido (não cai e o permanente não nasce) 
3) Ausência de algum dente 
4) Dentes que nascem no lugar errado (céu da boca, ao lado da língua, girados ou encavalados). 
5) Mordida aberta (ausência de contato entre um grupo de dentes).
6) Mordida cruzada (os dentes de cima ficam para dentro dos de baixo ao fechar a boca) 
7) Dificuldades na deglutição 
8) Alterações ósseas (queixo muito para frente ou para trás) 
9) Respiração pela bucal



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quinta-feira, 5 de maio de 2016

DOENÇA PERIODONTAL E ORTODONTIA







Atualmente observa-se uma grande e crescente procura pelo tratamento ortodôntico por parte dos adultos. Estes pacientes, algumas vezes, estão acometidos de doença periodontal que apresenta uma série de consequências desagradáveis.


A doença periodontal é uma reação inflamatória à presença bacteriana no periodonto. O periodonto é constituído dos tecidos que dão suporte aos dentes. São eles: gengivas, ligamento periodontal e ossos.
Um dos fatores importantes no desenvolvimento e agravamento da doença periodontal seria o mau posicionamento de dentes por propiciar uma maior retenção de placa bacteriana devido a uma maior dificuldade de higienização.
A doença periodontal caracteriza-se inicialmente por alterações de cor e textura nas gengivas, as quais se tornam avermelhadas e inchadas, sendo denominada de gengivite. Para em seguida, se não forem tratadas, se tornarem sem contornos e com sangramentos espontâneos ou durante a escovação. Seu agravamento, a periodontite, se caracteriza pelo surgimento de crateras no tecido ósseo chamadas de bolsas periodontais que em radiografias aparecem como uma diminuição da altura dos ossos maxilares.
Uma das consequências mais comuns da doença periodontal no paciente adulto é a mudança de posição e de inclinação para frente de um ou mais dentes. Sendo muito comum, na arcada superior, o surgimento de espaços entre os dentes.
O tratamento ortodôntico não deve ser iniciado antes de uma terapia apropriada que controle a inflamação. Usualmente, ela consiste em raspagens e alisamento das raízes para evitar o acúmulo de tártaro e curetagens para o controle da placa bacteriana na região das bolsas, não permitindo que a atividade microbiana torne-se ativa novamente. Este controle deve ser mantido antes, durante e depois do tratamento ortodôntico, e realizado por um periodontista, que irá avaliar a periodicidade das consultas de raspagem,  isto que existem pacientes que devem ter consultas em curtos intervalos de tempo devido à gravidade de sua condição.

Nestes casos, o tratamento ortodôntico tem como objetivo facilitar a reabilitação oral do paciente, sendo assim uma terapia auxiliar às necessidades odontológicas do paciente.
Forças leves e intermitentes são aplicadas nestes pacientes. Sendo sua magnitude proporcional às perdas ósseas presentes. Os intervalos para as consultas de ativação também variam de acordo com o paciente, mas tem geral elas ocorrem a cada 45 dias.
Os dentes serão mantidos na posição adquirida pelo tratamento ortodôntico pelo uso de uma contenção, e para estes pacientes elas podem ser temporárias, semi permanentes ou permanentes. De qualquer forma, é necessário que esta contenção seja fixa e por um longo período de tempo, com o objetivo de diminuir o surgimento de movimentos indesejáveis dos dentes para que se possam criar condições favoráveis para recuperação óssea.
Existem inúmeras vantagens para realização do tratamento ortodôntico em pacientes com problemas periodontais. Entre eles destacam-se: a melhora da higienização devido aos dentes estarem melhor alinhados, uma diminuição dos defeitos ósseos, melhora da mastigação e obtenção de espaço para instalação de implantes, ou um melhor ajuste de outros tipos de prótese.




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terça-feira, 3 de maio de 2016

TRATAMENTO ORTODÔNTICO MAIS CONFORTÁVEL: FIOS TERMO ATIVADOS



A mecânica ortodôntica é baseada no princípio da acumulação de energia elástica e sua transformação em trabalho mecânico, por meio da movimentação dos dentes. A cada ajuste do aparelho esta energia é armazenada e distribuída através força imprimida aos brackets, que são as peças do aparelho ortodôntico coladas aos dentes.
Os fios ortodônticos são os responsáveis pela ativação dos aparelhos, uma vez que são inseridos em todos os brackets (pecinhas do aparelho) distribuindo assim a força para movimentação ortodôntica.


 Após a instalação de qualquer aparelho, seja removível ou fixo, o paciente passa por um período de adaptação, que varia de acordo com a severidade da má oclusão e com a idade do paciente. Este período pode variar de 2 a 7 dias. Nele, o paciente irá sentir uma certa pressão sobre os dentes, o que irá acarretar em sensibilidades, devido às alterações celulares que ocorrem nas regiões subjacentes à raiz dos dentes.

Para diminuir este período de adaptação, a ortodontia foi buscar na engenharia aero espacial novas tecnologias na manufatura de fios, a fim de torna-los mais efetivos no que diz respeito aos dentes e tecidos de suporte com isso surgiram os fios termo ativados.

Os arcos ortodônticos termo ativados são ativados pelo calor da temperatura bucal. Sendo um tipo de arco ortodôntico de Nitinol. Seu nome vem dos principais metais de sua composição (níquel e titânio) e do laboratório no qual foi desenvolvido .o NOL , é uma abreviatura de Naval Ordinary Laboratory, que é um dos  laboratórios de desenvolvimento de pesquisa da marinha americana.

Diferentemente dos fios de Nitinol tradicionais, os termo ativados passam durante sua confecção por processos de acréscimo de maiores quantidades de níquel e de outros metais que podem variar, durante os processos de aquecimento e esfriamento das ligas, o que altera sua estrutura molecular.

Estes fios são fáceis de encaixar nos brackets devido ao fato de serem super-elásticos. São denominados também de biocompatíveis, pois, quanto mais são deflexionados (entortados), liberam forças mais leves e contínuas.  Alguns desses fios já conseguem proporcionar até 3 diferentes níveis de forças dependendo da área do arco em que se encontram o que torna o tratamento mais preciso e com menos efeitos colaterais diminuindo os índices de reabsorções radiculares, que é uma das consequências mais comuns em pacientes tratados ortodonticamente.

Sua utilização em conjunto com acessórios de última geração, como os brackets auto-ligáveis e técnicas adequadas, propiciam a uma redução do tempo do paciente na cadeira do ortodontista, e a uma grande diminuição da dor, tornando o tratamento ortodôntico mais confortável.



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