Dr. Maurício B. Dias - Ortodontista SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Brasília - DF Tel.: (61) 3323 22 20

quarta-feira, 23 de março de 2016

CLAREAMENTO DENTÁRIO










O clareamento dentário já algum tempo deixou de ser moda para virar uma tendência nos consultórios odontológicos. A busca por um sorriso mais estético tem levado cada vez mais pessoas buscarem por este tratamento.

Apesar disso, os pacientes ainda possuem muitas dúvidas sobre este assunto.

Existem muitas maneiras de clarear os dentes, de creme dental com ação clareadora e outros produtos que retiram manchas superficiais, a técnicas ativadas por luz ou laser executadas no consultório de um dentista.

Os cremes dentais agem por ação física e/ou química para ajudar a remover manchas superficiais. Todas as pastas de  dentes com esta função atuam  através de agentes químicos ou polidores que causando desgastes na superfície dos dentes para remoção de manchas superficiais. As partículas que existem nessas pastas removem a camada superficial do esmalte. Como o esmalte é removido toda vez que se usa a pasta, a dentina, que é a camada logo abaixo, e, responsável pela cor de um dente, acaba ficando cada vez mais próxima da superfície,  o que com o passar do tempo torna o dente mais  amarelado ainda. Por isso os dentistas não recomendam o uso destes produtos com o objetivo de clareamento dentário, sendo indicados apenas para manter  a cor de dentes que já foram clareados.

O escurecimento dos dentes é um processo de envelhecimento do corpo, à medida que ganhamos idade, os dentes vão ficando amarelados. Hábitos como fumar, beber frequentemente bebidas como café, chás, vinhos e refrigerantes a base de cola , ingerir alimentos ricos em corantes também contribuem para o escurecimento dos dentes.


 Tanto o clareamento realizado no consultório (assistido) quanto aquele realizado em casa (moldeira) utilizam alvejantes. Os princípios ativos mais frequentemente contidos nos alvejantes são o peróxido de carbamida e o peróxido de hidrogênio a concentrações de 10 a 22%, que ajudam na remoção tanto das manchas superficiais quanto das profundas.

A técnica mais utilizada atualmente é a caseira, que consiste no molde as arcadas dentárias para obtenção de modelos de gesso nos quais serão confeccionadas moldeiras em silicone nas quais serão aplicadas a solução clareadora sobre os dentes por um determinado tempo. Já o clareamento realizado em consultório é mais indicado para os pacientes que não foram capazes de realizar o regime caseiro ou  desejam resultados mais rápidos, já que a concentração destes peróxidos é maior.

O clareamento caseiro apesar de mais lento, possui uma ação clareadora mais duradoura do que os realizados no consultório, visto que, os géis clareadores permanecem por uma quantidade de tempo maior em contato com a superfície dentária.

Muitos profissionais, mesclam as duas técnicas para obterem clareamentos com maior satisfatórios para seus pacientes.

O clareamento realizado em consultório deve ser evitado por pacientes que possuam implantes em função das próteses que são colocadas sobre o implante, pacientes com má formação do esmalte dentário também devem optar pelo clareamento caseiro, o qual permite um maior controle da cor e sensibilidade nos dentes.

Após a escolha da forma pela qual o paciente deseja clarear os dentes, tem-se início a uma limpeza profissional para remoção de manchas externas causadas por alimentos e fumo.

Deve-se ter em mente que cada paciente responde de forma diferente ao clareamento. Sendo que, os dentes de coloração mais voltada para o amarelo respondem melhor ao clareamento do que os dentes em tons de marrom e cinza.
As restaurações que estiverem localizadas na região do sorriso, precisarão ser trocadas após duas a quatro semanas após o clareamento. Há exceções. Se for o caso de uma  faceta translúcida e ela estiver recobrindo um dente amarelo, e este for submetido a algum dos tipos de clareamento, a aparência da faceta também ficará mais clara. Mas, o material em si não muda de coloração.

Durante o tratamento de clareamento dentário devem ser evitadas bebidas tais como vinho tinto, cafés, chás, refrigerantes a base de cola, molhos de tomate e alimentos que possuam corantes naturais ou não como cenoura e beterraba.
Algumas frutas cítricas como laranja, limão e abacaxi apesar de permitidas devem ser evitadas, assim como bebidas gasosas, pois podem aumentar a sensibilidade dos dentes, podendo causar incômodo a algumas pessoas.

Durante e logo após de realizado o clareamento, alguns pacientes podem apresentar sensibilidade nos dentes, a qual varia para cada paciente. Em casos de maior sensibilidade, o dentista pode fazer uso de géis dessensibilizantes para dar mais conforto aos pacientes.

Contraindica-se  a realização de clareamento dental em crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos porque nesta fase, a câmara pulpar é muito ampla e o esmalte mais permeável, podendo tornar os efeitos de sensibilidade mais intensos.

Pacientes que fizeram uso de tetraciclina ou que tiveram uma exposição excessiva ao flúor podem ter seus dentes clareados de forma irregular.

 Indivíduos que possuam dentes escurecidos por tratamento de canal devem estar cientes que é necessário realizar um clareamento na parte mais interna do dente para tentar o elemento dentário, sendo que em algumas vezes, o dente não atinge a cor desejada. Nestes casos, se faz necessário o  uso de  facetas laminadas de porcelana ou de resina.

Casos nos quais os pacientes apresentem doenças periodontais (nas gengivas, ossos e ligamentos), ou, que possuam sensibilidade dentária, devem primeiro buscar tratamento para estas condições para só depois buscarem um clareamento dentário.

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