Dr. Maurício B. Dias - Ortodontista SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Brasília - DF Tel.: (61) 3323 22 20

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quinta-feira, 31 de março de 2016

RONCO E ORTODONTIA





Uma boa noite de sono é essencial àqueles que almejam saúde...


Muitos, contudo, sofrem os ditos distúrbios do sono, cujos sintomas são apneia, apertamento de dentes, dispneia, sensação de sufocamento, agitação, cefaleia, bruxismo, movimentos de membros superiores e inferiores, sudorese e até enurese. 

O ronco é um problema social sério, atingindo cerca de 30% das pessoas, alterando a convivência com o cônjuge ou com os amigos, geralmente tornando a pessoa que ronca alvo de brincadeiras. É causado pela vibração dos tecidos da garganta (parede posterior da faringe, dorso da língua, palato mole e úvula), em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam.

Os principais fatores etiológicos são a hipotonicidade da musculatura (álcool, drogas relaxantes, sedentarismo, envelhecimento e respiração bucal), obesidade, hipertrofia de tonsilas e úvula (por alergia, infecção ou traumatismo), dormir em posição de decúbito dorsal, (barriga para cima) retrognatia e macroglossia.

Já a apneia é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante o sono, pela aproximação dos tecidos da garganta, fechando a passagem de ar e impedindo a respiração por alguns segundos (múltiplas vezes). Problema sério que, quando em níveis mais elevados, interfere de modo importante no agravamento de outras doenças, como: hipertensão, enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame). Tanto o ronco como a  apneia obstrutiva do sono não surgem de um dia para o outro, de forma súbita, mas se instalam aos poucos no indivíduo, o qual não percebe o risco a que está exposto. 

A gravidade do problema se intensifica com o passar do tempo devido ao envelhecimento e ao aumento de flacidez da musculatura em conjunto com  a falta de tratamento adequado.  Sendo muito comum os pacientes relatarem que  roncavam há vários anos. Atualmente o ronco e a apneia são considerados um mesmo um mesmo problema, que tem em comum a respiração incorreta, realizada pela boca ao invés do nariz.

Pacientes com estes sintomas costumam apresentar sonolência , a qual se deve à impossibilidade do sono aprofundar-se devido às apneias, também podendo ser acompanhadas de dificuldades relativas à memória e à concentração.  Esta sonolência é bem característica nas pessoas que sempre dormem e estão sempre querendo dormir ainda mais. Claro que a sonolência pode ter muitas outras causas, mas, se acompanhada de ronco intenso e habitual, são grandes as chances de ser resultado da apneia.

O exame que diagnostica estes hábitos é a polissonografia , no qual o paciente é analisado por médicos do sono ou otorrinolaringologistas enquanto dorme. Existem diferentes níveis de gravidade em função do número de apneias registradas durante o exame e da intensidade da sonolência. Quanto maior o número de apneias e quanto mais intensa a sonolência provocada, mais grave é o quadro.

Há pacientes que sofrem as consequências da apneia durante décadas e não buscam tratamento.  A maior parte das pessoas não percebe que tem a doença, pois acaba habituando-se aos sintomas, buscando tratamento apenas quando familiares ou cônjuge reclamam do ronco alto.

O conhecimento das funções da face humana ajuda a compreender e tratar o problema. Em virtude disso, cada vez mais ortodontistas são requisitados nessa área.

A ajuda dos ortodontistas na terapia dá-se com aparelhos intrabucais usados durante o sono que colocam a língua e o palato mole (a parte macia do céu da boca, logo atrás dos dentes superiores) mais para frente, desobstruindo a faringe. Pesquisas tem demonstrado que nos casos que podem ser tratados com aparelhos,  o índice de apneias por hora de sono pode diminuir pela metade, e se bem utilizadas permitem aos pacientes dormirem com normalidade.

Estes aparelhos se apoiam nos dentes com a função de avançar mecanicamente a mandíbula durante o sono. Este reposicionamento esquelético causa um aumento em diâmetro das vias áreas superiores, o qual conduz a língua para frente e eleva o palato mole fazendo com que o ar passe com mais facilidade pelas cavidades nasais.


VOCÊ POSSUI UMA SONOLÊNCIA EXAGERADA??
QUAL É A SUA CHANCE DE COCHILAR


Se o resultado for igual ou maior do que 14, o questionário indica hipersonolência diurna, um dos sintomas que pode indicar apneia.

Caixa de texto: Caixa de texto:
Caixa de texto: 0=MODERADA  1= PEQUENA  2= MODERADA  3= ALTA     TOTAL   

1) Sentado lendo

2) Sentado em local público

3) Deitado para descansar à tarde

4) Vendo TV

5) Sentado calmamente após o almoço - sem álcool

6) Como passageiro durante uma hora sem parar

7) Em trânsito intenso, ou com o carro parado alguns minutos

8) Sentado conversando com alguém




  



terça-feira, 29 de março de 2016

QUANTO TEMPO VOU FICAR COM O APARELHO?



Esta é uma pergunta que ouço de praticamente todos os meus pacientes...




Junto à pergunta seguem relatos de tratamentos que duram cinco, seis ou mesmo sete anos. Isso mesmo. Algumas pessoas chegam a ficar oito anos em tratamento.
Isto não é o corriqueiro, sendo o tempo de tratamento  varia de 18 a 36 meses.
A duração exata do tratamento é de difícil previsão pois depende de fatores que vão  das distâncias dos dentes precisam ser movidos, os objetivos do tratamento, o tipo de técnicas empregadas, da cooperação do paciente e de sua saúde bucal e geral.

Nenhum tratamento ortodôntico é igual ao outro, assim como não há dois seres humanos iguais.

O mais importante de se ter em mente quando se inicia um tratamento é a máxima: "a pressa é inimiga da perfeição". É a mais pura verdade. Normalmente a pressa em se terminar um tratamento resulta, no mínimo, em falta de acabamento no caso e algum nível de reabsorção radicular.

O acabamento é o refinamento do caso. É a fase em que o ortodontista faz movimentações mínimas para atingir a posição exata e precisa de cada dente, trabalham-se as inclinações das raízes e o engrenamento da oclusão. Essa fase é importante porque, muito além da questão estética, contribui para evitar recidivas. As inclinações, especificamente, são de extrema importância para a estabilidade pós-tratamento. Já a questão das reabsorções é mais complicada: além de serem irreversíveis, podem levar à perda do dente. Essas reabsorções são relativamente comuns no tratamento, em pequenos graus. Quando a força utilizada para a movimentação é exagerada, as reabsorções se tornam maiores e problemáticas.

Outro fator de importância é a idade do paciente. Jovens têm o metabolismo mais acelerado, os tecidos mais vascularizados e flexíveis, então é de se esperar que a movimentação dentária desses pacientes seja mais fácil e rápida.
A primeira fase do tratamento com aparelhos fixos é a de nivelamento e alinhamento, e ela dura em média 8 meses.

A segunda fase, fechamento de espaços e correção da relação molar, que é feita para fechar espaços de extrações que foram realizadas dura em média 9  meses.
A terceira fase, finalização, o dentista individualiza o tratamento com aparelho ortodôntico para buscar os melhores resultados de acordo com o paciente. Essa última fase demora em média 10 meses.

Em pacientes jovens que necessitam de  tratamentos  preventivos ou interceptativos têm um tempo variado de uso de aparelhos já que seu tratamento depende do crescimento e desenvolvimento da face, do uso correto dos aparelhos  pelo paciente e da gravidade da má oclusão. Sendo necessário muitas vezes um tratamento em dois estágios de desenvolvimento da dentição.

O primeiro estágio durante o período em que os dentes de leite e dentes permanentes coexistem na boca, onde mais do que alinhar dentes busca-se guiar o desenvolvimento dos ossos da face, enquanto ocorre a troca dos dentes.

 O segundo estágio, ocorre quando os dentes permanentes já estão todos na boca, e o tratamento, tem então, como objetivo adequar o posicionamento e tamanho dos dentes com os ossos  finalizando o tratamento.

Outro aspecto importante para que o tratamento não dure mais do que o devido é a colaboração dos pacientes que devem comparecer às consultas, mantendo os dentes e gengivas bem higienizados, já que a inflamação dos tecidos em torno do dente resultam em uma diminuição da movimentação dentária, podendo também provocar perdas ósseas e retrações gengivais que irão expor  uma parte das raízes o que pode resultar em movimentações dentárias indesejadas, pois com menos tecidos para suportar os dentes, estes possuem uma tendência maior a movimentos de inclinação não desejados.

A colaboração dos pacientes em evitar quebras dos componentes do aparelho dentário, é um dos aspectos mais importantes para que o paciente não prologue o tratamento. Visto que, normalmente elas impedem a progressão do tratamento já que o ortodontista se vê impossibilitado de  inserir um fio mais calibroso ou de outra liga metálica, pois normalmente não consegue colar os componentes novos no exato local dos que foram quebrados, sendo necessário então, um novo nivelamento do dente no qual houve a quebra do componente com um fio de calibre mais fino.


COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA TORNAR O TRATAMENTO MAIS RÁPIDO:

· Em caso de quebra do aparelho, telefone imediatamente para o ortodontista.
· Não utilize palitos. Eles podem danificar o aparelho.
· A partir do momento que se coloca aparelho fixo, o paciente não deve mais utilizar os dentes anteriores (da frente) para cortar alimentos (maçã, cenoura, churrasco, sanduíches, etc.).
· Evite alimentos que tenha muita fibra (abacaxi, manga, cana-de-açúcar, etc.). Podem-se fazer sucos com eles.
· Evite alimentos pegajosos (chiclete, bala de goma, caramelo, torrone, etc.), ou duros (pé-de-moleque, rapadura, amendoim, castanhas, nozes, pistache, etc.);
· Escove os dentes imediatamente após as refeições com a escova de dentes e a interdental, e utilize o fio dental com o auxílio  da “agulha” passa-fio.
· A frequência no uso do aparelho e as datas marcadas para o ajuste são importantes para determinar o tempo de tratamento. Portanto, não deixe de consultar.










quarta-feira, 23 de março de 2016

CLAREAMENTO DENTÁRIO










O clareamento dentário já algum tempo deixou de ser moda para virar uma tendência nos consultórios odontológicos. A busca por um sorriso mais estético tem levado cada vez mais pessoas buscarem por este tratamento.

Apesar disso, os pacientes ainda possuem muitas dúvidas sobre este assunto.

Existem muitas maneiras de clarear os dentes, de creme dental com ação clareadora e outros produtos que retiram manchas superficiais, a técnicas ativadas por luz ou laser executadas no consultório de um dentista.

Os cremes dentais agem por ação física e/ou química para ajudar a remover manchas superficiais. Todas as pastas de  dentes com esta função atuam  através de agentes químicos ou polidores que causando desgastes na superfície dos dentes para remoção de manchas superficiais. As partículas que existem nessas pastas removem a camada superficial do esmalte. Como o esmalte é removido toda vez que se usa a pasta, a dentina, que é a camada logo abaixo, e, responsável pela cor de um dente, acaba ficando cada vez mais próxima da superfície,  o que com o passar do tempo torna o dente mais  amarelado ainda. Por isso os dentistas não recomendam o uso destes produtos com o objetivo de clareamento dentário, sendo indicados apenas para manter  a cor de dentes que já foram clareados.

O escurecimento dos dentes é um processo de envelhecimento do corpo, à medida que ganhamos idade, os dentes vão ficando amarelados. Hábitos como fumar, beber frequentemente bebidas como café, chás, vinhos e refrigerantes a base de cola , ingerir alimentos ricos em corantes também contribuem para o escurecimento dos dentes.


 Tanto o clareamento realizado no consultório (assistido) quanto aquele realizado em casa (moldeira) utilizam alvejantes. Os princípios ativos mais frequentemente contidos nos alvejantes são o peróxido de carbamida e o peróxido de hidrogênio a concentrações de 10 a 22%, que ajudam na remoção tanto das manchas superficiais quanto das profundas.

A técnica mais utilizada atualmente é a caseira, que consiste no molde as arcadas dentárias para obtenção de modelos de gesso nos quais serão confeccionadas moldeiras em silicone nas quais serão aplicadas a solução clareadora sobre os dentes por um determinado tempo. Já o clareamento realizado em consultório é mais indicado para os pacientes que não foram capazes de realizar o regime caseiro ou  desejam resultados mais rápidos, já que a concentração destes peróxidos é maior.

O clareamento caseiro apesar de mais lento, possui uma ação clareadora mais duradoura do que os realizados no consultório, visto que, os géis clareadores permanecem por uma quantidade de tempo maior em contato com a superfície dentária.

Muitos profissionais, mesclam as duas técnicas para obterem clareamentos com maior satisfatórios para seus pacientes.

O clareamento realizado em consultório deve ser evitado por pacientes que possuam implantes em função das próteses que são colocadas sobre o implante, pacientes com má formação do esmalte dentário também devem optar pelo clareamento caseiro, o qual permite um maior controle da cor e sensibilidade nos dentes.

Após a escolha da forma pela qual o paciente deseja clarear os dentes, tem-se início a uma limpeza profissional para remoção de manchas externas causadas por alimentos e fumo.

Deve-se ter em mente que cada paciente responde de forma diferente ao clareamento. Sendo que, os dentes de coloração mais voltada para o amarelo respondem melhor ao clareamento do que os dentes em tons de marrom e cinza.
As restaurações que estiverem localizadas na região do sorriso, precisarão ser trocadas após duas a quatro semanas após o clareamento. Há exceções. Se for o caso de uma  faceta translúcida e ela estiver recobrindo um dente amarelo, e este for submetido a algum dos tipos de clareamento, a aparência da faceta também ficará mais clara. Mas, o material em si não muda de coloração.

Durante o tratamento de clareamento dentário devem ser evitadas bebidas tais como vinho tinto, cafés, chás, refrigerantes a base de cola, molhos de tomate e alimentos que possuam corantes naturais ou não como cenoura e beterraba.
Algumas frutas cítricas como laranja, limão e abacaxi apesar de permitidas devem ser evitadas, assim como bebidas gasosas, pois podem aumentar a sensibilidade dos dentes, podendo causar incômodo a algumas pessoas.

Durante e logo após de realizado o clareamento, alguns pacientes podem apresentar sensibilidade nos dentes, a qual varia para cada paciente. Em casos de maior sensibilidade, o dentista pode fazer uso de géis dessensibilizantes para dar mais conforto aos pacientes.

Contraindica-se  a realização de clareamento dental em crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos porque nesta fase, a câmara pulpar é muito ampla e o esmalte mais permeável, podendo tornar os efeitos de sensibilidade mais intensos.

Pacientes que fizeram uso de tetraciclina ou que tiveram uma exposição excessiva ao flúor podem ter seus dentes clareados de forma irregular.

 Indivíduos que possuam dentes escurecidos por tratamento de canal devem estar cientes que é necessário realizar um clareamento na parte mais interna do dente para tentar o elemento dentário, sendo que em algumas vezes, o dente não atinge a cor desejada. Nestes casos, se faz necessário o  uso de  facetas laminadas de porcelana ou de resina.

Casos nos quais os pacientes apresentem doenças periodontais (nas gengivas, ossos e ligamentos), ou, que possuam sensibilidade dentária, devem primeiro buscar tratamento para estas condições para só depois buscarem um clareamento dentário.

sábado, 19 de março de 2016

APARELHOS MÓVEIS - CONTENÇÕES PÓS –TRATAMENTO ORTODÔNTICO





Quando os dentes estão tortos ou mal alinhados é um indicativo da necessidade de se realizar um tratamento ortodôntico. E, após  um  período de tempo que normalmente varia de 1 a 3 anos os dentes devem se encontrar alinhados e com um bom encaixe entre eles. Assim, encerra-se a fase ativa do tratamento ortodôntico e inicia-se a fase do uso das contenções com a remoção do aparelho .

O QUE SÃO AS CONTENÇÕES?

As contenções são aparelhos dentários móveis usados pelos ortodontistas após a remoção do aparelho fixo com a intensão de manter o posicionamentos dos dentes em suas novas posições para que os ossos, músculos e tecidos ao redor se adaptem com o novo posicionamento dos dentes, e, em algumas situações  podendo ser utilizadas para realizar pequenos movimentos.
Inicialmente deve-se usar as contenções  por 1 ano durante 24horas por dia, exceto durante a ingestão de alimentos, para , em seguida, reduzir gradualmente o tempo de uso  para  o período noturno. Em alguns casos quando a má oclusão é muito severa, as contenções devem ser usadas  por um período indefinido durante à noite.

O QUE ACONTECE SE AS CONTENÇÕES NÃO FOREM USADAS?

Se as contenções  não forem corretamente utilizadas os dentes podem perder seus encaixes tentando retornar à sua posição original, deixando-os novamente mal alinhados. Nestes casos, o aparelho fixo deve ser recolocado e todo o processo tem de ser repetido.
Se a contenção dada pelo ortodontista não for usada por alguns dias, e, no ato da colocação ela não se encaixar corretamente, isto deve ser relatado ao ortodontista imediatamente,  pois pode ser o caso de ser necessário a confecção de uma nova contenção.

 OS TIPOS DE CONTENÇÕES:

   1) Contenções de Hawley superior e inferior. Também conhecidas como “aparelho móvel”. Sua maior indicação é na arcada superior, devido à menor incidência de recidiva no posicionamento dos dentes.



2) Contenções de acetato. Também podem ser utilizadas em ambas as arcadas, com a vantagem de serem mais estéticas do que as contenções ortodônticas do tipo Hawley.  Possuem também uma maior indicação na arcada superior do que na inferior,  São mais frágeis e sujeitas à quebras do que as tradicionais.





3) Contenções fixas. Podem ser utilizadas em ambas as arcadas, mas possuem uma maior indicação nos dentes inferiores devido à grande incidência de recidiva na posição dos dentes.  São de dois tipos: a reta e a higiênica. A plana  impede a passagem livre do fio dental. Ou seja, será necessário o uso de um passa-fio ou um fio dental com ponta rígida, mesmo assim, apresenta uma menor deposição de tártaro que a higiênica.  A contenção higiênica foi desenvolvida para permitir a passagem do fio dental sem a necessidade de acessórios como o passa-fio. Esta contenção também é confeccionada com fio de aço ortodôntico, mas com um desenho ondulado em que o fio desce na direção da gengiva nos intervalos entre os dentes e depois sobe para o ponto onde será colada.







CUIDADOS COM AS CONTENÇÕES:


Quais cuidados devo ter com as contenções?
1-A contenção removível deve ser retirada para comer, escovar os dentes e praticar esportes.
2-Escove-a todos os dias com uma escova dental mais dura. Pode utilizar creme dental.
3-Nunca colocar  em água quente, água fervente  pois a parte acrílica vai se deformar e a contenção ficará inutilizada..
4-Nunca colocar a contenção onde um cão pode alcançá-la. Eles adoram  mastigá-la!
 5-Nunca deixar a contenção, onde pode ser exposta à luz solar direta ou em um carro no sol.
6-Não enrole em guardanapo em restaurantes e outros. Você poderá perdê-la. Guarde-a sempre na caixa apropriada que lhe foi entregue.
7-Nunca coloque  em seu bolso, bolsa ou mochila fora da caixa adequada.

No caso da contenção fixa, esta  poderá descolar, embora raramente, se mordermos alguma coisa mais resistente. Deve-se entrar em contato com o Ortodontista imediatamente para a recolagem.





terça-feira, 15 de março de 2016

GRAVIDEZ E ODONTOLOGIA




Uma das dúvidas mais frequentes das mulheres durante a gestação é sobre a possibilidade de poderem realizar tratamentos odontológicos neste período.

Durante a gravidez podem ocorrer alguns problemas dentários como cáries e gengivites, devido a uma série de alterações hormonais e também por algumas mudanças de hábito. Dentre estas alterações podemos citar: aumento da acidez bucal; aumento na frequência e consumo de doces e; má higienização bucal ocorrendo a formação de placa bacteriana.

Diante disso, a gestante deve redobrar os cuidados, evitando o consumo excessivo de doces, principalmente entre as refeições ; procurar fazer higienização completa dos dentes com escova e fio dental, evitando o aparecimento da placa bacteriana, bem como, visitar seu dentista para que ele lhe oriente melhor sobre as medidas preventivas, como o uso de flúor quando houver ausência de água fluoretada.

Ao contrário do que se pensava, as gestantes podem buscar tratamento odontológico em qualquer período da gravidez. Cabe ao dentista avaliar a real necessidade do tratamento. No 1º trimestre da gestação, deve ser evitado o uso de medicamentos e exposição ao raio-X, no entanto, se for realmente necessário, o profissional tomará as devidas medidas de proteção. O 2º trimestre de gestação é considerado o momento mais oportuno, pois a gestante encontra-se num período de maior estabilidade , tanto física como psicológica. No 3º trimestre, a gestante encontra-se numa fase de maior ansiedade, devido a proximidade do parto, devendo-se evitar tratamento nessa fase.

O momento mais apropriado para anestesia é no 2º trimestre da gestação, não oferecendo risco, desde que o dentista tenha plena segurança em relação aos efeitos dos anestésicos, bem como, das alterações existentes na gravidez. O dentista, juntamente com o obstetra, deve levar em conta a pressão arterial da paciente, para posterior indicação do anestésico, bem como, avaliar a real necessidade do uso.

 Durante a gravidez, a ingestão de alimentos ricos em cálcio é de suma importância para a formação do esqueleto e dos dentes do bebê. Esse mineral, é também importante para o bom funcionamento do organismo da gestante, ajudando na coagulação sanguínea, mantendo a pressão sangüínea, os batimentos cardíacos e a contração muscular em ordem; tendo também ação na produção de leite materno. Na gravidez, a necessidade de cálcio aumenta em torno de 50%, e na falta desse, a gestante poderá ter alguns problemas, onde o hormônio paratireóideo começa a retirá-lo dos ossos da gestante para usá-lo na formação do esqueleto do bebê. Nesse “roubo de cálcio”, os dentes não são envolvidos por que Já se comprovou que os dentes não participam do metabolismo sistêmico do cálcio.

Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal. As gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal.

Parece que essas doenças aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto. Os dados também sugerem que quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta.

Existem outros tipos de inflamações gengivais (gengivites) que ocorrem por outros motivos além da placa bacteriana, como é o caso da gengivite gravídica, decorrente da pela alteração hormonal inerente ao período gestacional. Contudo, em gestantes com higiene bucal adequada e ausência de inflamação gengival, apenas 0,03% apresentaram algum grau de gengivite gravídica.

Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, a gestante pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.

Se precisar fazer uma consulta de emergência, diga ao dentista, antes de chegar lá, que você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu médico, antes de iniciar qualquer procedimento odontológico.

O uso de analgésicos e antibióticos na gravidez deve ser criterioso e indicado pelo obstetra, que irá avaliar a real necessidade destes, visando aliviar o sofrimento da mãe e preservar a saúde do bebê. Leva-se em consideração o período de gestação, e além disso, é preciso não esquecer que a maioria dos medicamentos – embora passem por experiência animal e humana – não são testados em grávidas antes de serem lançados no mercado.
Os analgésicos à base de “Dipirona” e “Paracetamol”, são os mais usados durante a gestação.

Na terapia antibiótica, as “Penicilinas e seus derivados” são os mais usados. A “Sulfa”, quando usada nas proximidades do parto, pode se tornar de alto risco. Portanto, todo medicamento deve ser usado com muita cautela.

Bons hábitos de higiene bucal, uma dieta saudável, atividade física e consultas regulares aos médicos e dentistas garantem conforto  e tranquilidade para as mulheres neste período tão especial.










      SBS Quadra 2 Bloco “S” Ed. Empire Center sala 604 Brasília-DF Tel.: 3323 22 20 e Cel.: 98169 34 06




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