Dr. Maurício B. Dias - Ortodontista SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Brasília - DF Tel.: (61) 3323 22 20

terça-feira, 5 de julho de 2016

MEDO DE DENTISTA



Tremedeira, coração disparado, respiração ofegante, choro e até desmaios. Reações desagradáveis como essas são partilhadas pelas pessoas que sentem medo de dentistas também chamada de odontofobia.. E não são poucas: estudos científicos indicam que a odontofobia atinge de 15% a 20% da população.


 O medo dos dentistas aparece principalmente nos adultos de mais idade. Uma das explicações para este fato é que há alguns anos atrás as pessoas iam ao dentista muito tardiamente, então, ao invés de fazerem tratamentos preventivos, os pacientes eram submetidos a tratamentos curativos mais invasivos causados principalmente pelo alto grau de injúrias a que dentes gengivas e ossos eram submetidos. Os próprios dentistas não tinham à disposição materiais e conhecimento de técnicas menos agressivas de tratamento.

Hoje, com técnicas de anestesia, novas técnicas de procedimentos, e materiais odontológicos que são produzidos a cada ano com o objetivo de facilitar os procedimentos e encurtar o tempo de tratamento, faz com que ocorra uma diminuição da ansiedade gerada pelo desconhecido, pela dúvida que a pessoa tenha sobre qual procedimento será submetida.

Claro que o medo de dentistas tem outras explicações. O temor também pode ser transmitido de pai para filho. Metade das crianças sentem medo de dentista quando os pais também o sentem.
Uma outra atitude que pode gerar temor nas crianças é quando os pais fazem ameaças às crianças dizendo que se comportarem-se direito serão levadas ao dentista para levarem injeção.
Muitas vezes o paciente torna-se odontofóbico porque vivenciou dor ou teve alguma experiência negativa com dentistas na infância.

Os ruídos dos equipamentos do consultório incomoda pessoas de todas as idades. É comum que as pessoas associem o som produzido pelo aparelho ou a cadeira do profissional à dor. Alguns pacientes chegam a desmarcar consultas por este motivo.

Nos últimos anos intensificaram-se os estudos na busca efetiva de aparelhos que substituam o temido motorzinho. Em alguns casos já se pode usar laser para o preparo das cavidades dentárias, embora este procedimento seja demorado e o pacientes reclamem do odor proveniente do dente queimado.

Uma alternativa viável para este desconforto foi desenvolvida no Brasil pela FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo) associada ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ela consiste de uma broca odontológica recoberta por diamante sintético acoplada a um aparelho de ultrassom.

A vantagem desta broca é que ela quase não emite ruídos, ao contrário das brocas convencionais, que operam por rotação e possuem um som agudo. A melhor notícia é que ela reduz a dor, dispensando o uso de anestesia em 70% dos tratamentos.

Outro benefício é que os tratamentos com as brocas com ponta de diamante para aparelhos de ultrassom são minimamente invasivos e muito mais precisos. Pois, o  aparelho de ultrassom faz as brocas vibrarem desgastando apenas a superfície cariada preservando a estrutura do dente, evitando desgastes desnecessários e sangramentos de gengivas.

Da mesma forma que as experiências negativas atrapalham, as bem-sucedidas ajudam a eliminar ou, pelo menos, reduzir o temor.
Pacientes extremamente ansiosos  que irão submeter-se a tratamentos de grande porte ou implantes já podem fazer uso de sedação consciente inalatória com óxido nitroso misturado ao oxigênio. Com esta técnica, os pacientes sentem-se relaxados com uma diminuição do nível de consciência e, devido às propriedades físico-químicas deste gás há uma diminuição da quantidade de anestésico necessária para realização de procedimentos.

No mais, vale lembrar que a visão atual da prática da Odontologia dá ênfase ao atendimento o mais precoce possível aos pacientes  exatamente com o objetivo de integrá-la ao atendimento odontológico sem traumas, possibilitando a eles o máximo que a profissão pode oferecer, ou seja, uma condição bucal onde não há lugar para a cárie dentária, e em consequência o medo do dentista não tenha lugar na vida das pessoas.



COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA TORNAR A 
IDA AO DENTISTA MAIS AGRADÁVEL

- Chegar relaxado calmo e em tempo. Planeje a sua consulta. Se você estiver atrasado certamente chegará ansioso. Um nível elevado de stress pode torná-lo irritado, o que torna mais difícil controlar a ansiedade.

- Condicione seu cérebro. Não sente na cadeira pensando no pior. Procure se concentrar em coisas agradáveis, como por exemplo, o local aonde irá passar as férias ou na reforma da casa.

- Você está no controle— é importante que você deixe seu dentista saber qual será o sinal você vai fazer quando quiser dar uma pausa durante o atendimento. Pois pode ser necessário dar uma interrompida no procedimento antes do tratamento prosseguir.

- Converse com seu dentista sobre os seus medos, para que ele possa buscar                   formas alternativas de tratamento.




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