Dr. Maurício B. Dias - Ortodontista SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Brasília - DF Tel.: (61) 3323 22 20

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

COMO LIMPAR OS DENTES COM APARELHO ORTODÔNTICO



Quem faz uso de aparelho ortodôntico quer deixar seus dentes bem posicionados e bem alinhados, o que deixa o sorriso mais bonito e saudável. O tratamento ortodôntico demanda bastante esforço do paciente para que o resultado seja alcançado de maneira satisfatória.


Você no tratamento ortodôntico irá precisar colaborar com algumas situações, mas a principal delas está associada a disciplina com os cuidados de higiene bucal  para manter a saúde de dentes e gengivas livres de cáries, inflamações e infecções durante o tempo de tratamento.

Fazer a higiene bucal é uma prática diária que envolve alguns desafios. A falta de tempo, a preguiça, dificuldades técnicas para usar o fio dental e fazer a escovação corretamente são situações que boa parte da população está está exposta, inclusive você. Quando o assunto é escovar os dentes usando aparelho ortodôntico fixo, a situação torna-se bem mais complicada, o tempo necessário para os cuidados com a saúde bucal torna-se maior e muitas vezes acaba se transformando numa condição desagradável levando a desistência ou displicência com o momento da escovação. Para ajudar você a superar estes desafios, este artigo tem o objetivo de ensinar a você como escovar os dentes com aparelho ortodôntico de maneira simples e efetiva.

O aparelho dentário tem vários componentes, os mais conhecidos são os brackets que são as peças que vão coladas em cada dente. Os brackets por sua forma e por ocuparem um grande espaço na superfície dentária são o ambiente ideal para o acúmulo de alimentos e proliferação bacteriana, o aparelho ainda é composto de fios (arcos), que dificultam o uso de fio dental e bandas (anéis), que facilitam a proliferação microbiana na superfície mastigatória dos dentes.

Neste artigo você encontrará algumas dicas que facilitarão a tarefa de limpeza dos dentes e gengivas.


TENHA UMA ESCOVA APROPRIADA PARA APARELHO ORTODÔNTICO


Ela deve ter cerdas macias e arrendondadas nas pontas para não agredir as gengivas e causar retração, cabeça pequena e um sulco central que permita o encaixe dos brackets e tubos do aparelho.

Escove os dentes em dois sentidos: de cima para baixo e depois de baixo para cima. Isso ajuda a retirar partículas de comida que pode estar presas nos brackets. 



Faça uso de  uma escova interdental para limpar corretamente as partes laterais dos brackets e do fio. A escova interdental pode ser do tamanho convencional ou também pequena para quem busca carregar sempre consigo na bolsa. Mova a escova interdental de forma suave de cima para baixo entre os componentes do aparelho e entre os dentes. Se a escova entrar muito folgada é necessário a escolha de uma de um diâmetro maior.

A escova de tufo se adapta perfeitamente aos contornos dos dentes e brackets. Sua cabeça mínima e cerdas longas conseguem atingir áreas quase inacessíveis para fazer uma limpeza altamente efetiva. Deixando as superfícies totalmente lisas e polidas e previne qualquer alteração ou problema em decorrência do acúmulo de placa bacteriana, como desmineralização, cáries, inflamação gengival.




FAÇA USO CORRETO DA PASTA DE DENTE

         Deixar a escova sob água corrente, aplicar uma pequena quantidade de pasta de dente nela. Isso faz com que a limpeza dos dentes seja mais eficiente.

Faça uso de pasta de dente com flúor. Pois ajuda a deixar os dentes menos suscetíveis à cáries.

O aparelho ortodôntico pode deixar os dentes mais sensíveis, então faça uso de uma pasta formulada para diminuição da sensibilidade dentária.



COMO PASSAR O FIO DENTAL

A parte mais complicada e que demanda mais paciência e tempo é a do fio dental. Mas, esta é também uma das fases mais importantes, já que tem o objetivo de limpar as superfícies laterais dos dentes e a região mais profunda e interna da gengiva que nenhum tipo de escova consegue acessar.

Quem usa aparelho pode usar o passa fio, uma "agulha" de plástico com um encaixe para o fio dental. Assim fica mais fácil desviar do aparelho e limpar entre os dentes e a gengiva. Tome cuidado para não forçar o aro do aparelho com o fio.

Deve-se lembrar de passar o fio dental duas vezes em cada espaço, pois dois dentes dividem aquela porção da gengiva. A primeira passada deve ser na gengiva encostada em um dente e a segunda o fio deve passar no dente vizinho. Sendo o limite de profundidade determinado pela resistência da gengiva.


ENXAGUANTES BUCAIS

Enxaguantes bucais com flúor são indicados para uso em pacientes com aparelho, porém são opcionais não tendo uma importância tão grande quantos os outros itens citados. Não se engane com as propagandas que dizem que as soluções de bochecho conseguem chegar onde as escovas não conseguem. Para esta finalidade o fio dental é o produto indicado. Portanto use a solução de bochecho se considerar conveniente, mas não acredite que ela seja capaz de realizar milagres ou limpar sua boca sozinha, esta solução pode até melhorar seu hálito momentaneamente, mas ela não substitui a escovação e o uso do fio dental.




DR. MAURÍCIO B. DIAS - ORTODONTISTA
SBS QUADRA 2, ED. EMPIRE CENTER SALA 604. BRASÍLIA-DF. TEL.: (61) 3323 22 20 E (61) 98169 34 06


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MEDICAMENTOS E A MOVIMENTAÇÃO DOS DENTES EM ORTODONTIA








O tratamento ortodôntico tem por objetivo corrigir o posicionamento dos dentes e ossos maxilares para tornar a boca mais saudável pois são mais facilmente limpos, uma aparência mais agradável e dentes com possibilidade de durar a vida toda.

Quando uma pessoa resolve dar início a um tratamento ortodôntico ela pode ter alguma situação que a faça fazer uso de remédios para alívio do desconforto da movimentação dentária, ou já faça, ou venha fazer  uso de medicamentos de forma contínua por um longo período de tempo.

O uso de alguns medicamentos pode afetar a movimentação dos dentes durante o tratamento ortodôntico inibindo ou estimulando o movimento dentário. Mas, dizer que este ou aquele medicamento irão afetar a movimentação dentária é simplificar muito um assunto tão complexo e controverso. Não é o uso de um medicamento que determinará seu efeito no tratamento ortodôntico e sim o tempo, a forma de administração e a sua posologia. Por isso, é importante tomar medicamentos na dose correta, nas horas certas, pela via de administração adequada e de modo apropriado (por exemplo, com alimentos) seguindo as prescrições feitas pelos ortodontistas e médicos.

            Em primeiro lugar, para entender como os medicamentos influenciam a movimentação ortodôntica, é imprescindível compreender que a movimentação dentária realizada no tratamento ortodôntico é um processo biológico caracterizado por reações em cadeia dos tecidos que envolvem os dentes ( ligamento periodontal e ossos) em resposta às forças aplicadas pelo ortodontista. Os estímulos gerados em resposta a estas forças promovem  alterações nestes tecidos relacionadas à reabsorção e formação óssea  promovida pelos osteoclastos (células responsáveis pela reabsorção óssea)  no lado de pressão e  osteoblastos (células responsáveis pela formação óssea) no lado de tensão. Inúmeros hormônios e mediadores químicos ( substâncias que desencadeiam e controlam a intensidade da resposta celular) também estão envolvidos neste processo.

            Os mediadores químicos são moléculas geralmente pequenas e produzidas em enorme quantidade, por curtos períodos de tempo. Ao mesmo tempo, são metabolizados ou “consumidos” rapidamente, necessitando de constante formação para a manutenção dos fenômenos induzidos. No caso do estímulo que causou o início de sua produção desaparecer, sua formação também será diminuída e cessará. Para que um medicamento possa agir de forma significante em determinada em uma situação determinada, necessita-se uma constante presença molecular deste remédio, devendo-se indicar sua administração em intervalos de tempo uniformes e constantes, por longo período. Pode ser que ocorram casos em que a finalidade do uso do medicamento seja apenas de eliminar um sintoma eventual e passageiro, como a dor, principalmente após a ativação do aparelho.

            Um dos sinais clínicos da inflamação é a dor, que no caso dos aparelhos ortodônticos, se inicia algumas horas após a consulta e podendo durar até 5 dias.  muitos pacientes a recorrem a medicamentos para o alívio da dor, sendo os mais frequentemente usados, os analgésicos e anti-inflamatórios.

Como a dor e a inflamação possuem mediadores comuns, os anti inflamatórios também são analgésicos e vice-versa. Os analgésicos são indicados quando ocorre dor, ou seja, suas doses podem ser variadas no tempo ou, usados continuamente, mas em curtos períodos de tempo. Já  os anti-inflamatórios necessitam de um tempo maior e dosagens regulares para fazerem efeito.

 Os estudos científicos ainda não sabem até que ponto esses medicamentos afetam o tratamento ortodôntico, pois a maior parte dos estudos foi realizada em condições experimentais em animais. Nestes estudos são ministradas altas dosagens e em períodos de tempo prolongados em relação ao tempo de vida do animal, o que nem sempre pode refletir diretamente no dia-a-dia do consultório.


ANTIINFLAMATÓRIOS

            Em função do que foi exposto, em caso de dúvidas deve-se evitar fazer o uso de medicamentos como os anti-inflamatórios como:

- Diclofenacos, tanto o de sódio como o de potássio ( Cataflan, Voltaren)

- Ibuprofeno (Profenide)

- Nimesulida (Nisulide)

- Piroxican (Feldene)

- Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina): Em pesquisa feita em ratos, provocou remodelação anormal da vascularização periodontal, afetando a eficácia do tratamento ortodôntico.

Um medicamento que aparentemente não possui efeitos sobre a movimentação dentária é o paracetamol. No entanto ele deve pode causar injúrias ao fígado.



ESTROGÊNIO

         E com uma busca cada vez maior por tratamento ortodôntico por parte de pacientes adultos, é importante saber se a reposição hormonal afeta o tratamento ortodôntico. Os estrogênios são indicados como contraceptivos, para regulação da menorreia, e para o tratamento da amenorreia, na síndrome pós-menopausa e osteoporose. O estrogênio pode diminuir a velocidade da movimentação dentária, portanto deve-se observar durante a anamnese se a paciente está fazendo uso deste medicamento.



CORTICÓIDES

Medicamentos utilizados em tratamentos de alergias, doenças respiratórias,  nevralgia do nervo trigêmeo, doenças auto-imunes como artrite artrite reumatoide, fibromialgia, esclerose múltipla e lúpus.

A ação farmacológica dos corticosteroides sobre o tecido acontece por vários mecanismos: Os corticosteroides reduzem a absorção do cálcio no intestino e aumento sua excreção renal; ocorre reabsorção óssea através de um aumento na liberação do hormônio paratireoidiano e há um efeito inibidor dos corticosteroides sobre os osteoclastos, o que, consequentemente, induz a um decréscimo da formação óssea. Devido a essas características, o movimento dos dentes ocorre mais rapidamente, mas com menos estabilidade a longo prazo.

Fica bem claro então, que pelas indicações deste tipo de fármaco, que seu uso não deve ser interrompido devido a necessidade de tratamento ortodôntico.



MEDICAMENTOS PARA TIREOIDE

Uma outra glândula extremamente importante pela regulação do nosso metabolismo, a tireoide produz dois hormônios que afetam a absorção de cálcio pelo organismo: tiroxina e calcitonina.

         A reposição de tiroxina em estudos realizado em ratos para o tratamento de hipotireodismo causou resultou em um aumento da velocidade de movimentação dentária e aumento da reabsorsão radicular dos dentes.

    A calcitonina inativa os osteoclastos, inibindo a reabsorção óssea, sendo considerada um possível inibidor do movimento dentário; consequentemente, podendo causar tratamentos ortodônticos mais longos.





VITAMINA D

     A vitamina D tem um papel importante no nosso organismo. Regula o nível de cálcio e fosfato no sangue, além de ter função na deposição óssea.

    Alguns estudos em animais demonstraram que a vitamina D acelera a movimentação dentária. Este achados sugerem que a aplicação local de vitamina D  acelera a formação óssea por estímulo de atividade dos osteoblastos.



BIFOSFONATOS

   Os bisfosfonatos constituem reconhecidamente potentes inibidores da reabsorção óssea. São substâncias muito utilizadas para o tratamento de osteopenias e osteoporose.

        Muito utilizados no tratamento da osteoporose, esses medicamentos inibem a reabsorção óssea decorrente dessa doença.
Estudos em animais mostram que os bifosfonatos diminuem a velocidade da movimentação dentária.










           






quinta-feira, 6 de outubro de 2016

LÍNGUA LIMPA É ESSENCIAL!!



A limpeza da língua é um dos principais passos para obtenção de uma boa higiene bucal. Devido a sua morfologia cheia de sulcos, protuberâncias a língua é a parte da boca com a maior quantidade de bactérias, as quais podem estar em muito contribuindo para o surgimento do mau hálito por causa dos gases que são liberados pelas trocas metabólicas destes micro organismos.

Embora escovar a língua não tenha um efeito duradouro sobre o mau hálito, esse é um passo importante para manter a boca toda saudável. A Associação Brasileira de Odontologia ressalta que o mau hálito pode ser sinal de um problema de saúde, como uma infecção do trato respiratório, sinusite crônica, diabetes, distúrbio gastrintestinal e doenças de fígado ou rins. Ainda assim, grande parte das pessoas não se preocupa em limpá-la, o que pode trazer uma série de problemas. Ajude a si mesmo e evite o mau hálito, o maior desgaste dos dentes e uma aparência desagradável da língua limpando-a adequadamente.

OBSERVANDO A LÍNGUA:

Analise sua língua. Olhe as diferentes partes que ela possui. Com uma superfície áspera e várias saliências e fendas, a língua é um local propício para o desenvolvimento de bactérias. Metade desses microrganismos estão nela. Isso pode formar uma fina camada sobre sua superfície, contribuindo para o aparecimento de vários problemas de saúde. A língua deve ter uma coloração rosa; qualquer descoloração forte que surgir deverá ser notada e remediada. Não esqueça de consultar um profissional da saúde bucal ao verificar qualquer um dos sintomas a seguir:

- Preocupação relacionada às mudanças na aparência da língua.
- Permanência de uma fina camada de sujeira sobre a língua por mais de duas semanas.
- Dor persistente na língua.

POR QUE LIMPAR A LÍNGUA:


 Ao adotar algumas medidas para deixar a língua limpa, você estará fazendo muito mais do que evitar o mau hálito. A camada de sujeira que fica sobre o órgão é quebrada, evitando que ela tenha um aspecto desagradável. A limpeza também remove bactérias que possivelmente contribuem para o desgaste dentário. A higiene oral inadequada já foi ligada a diversos problemas de saúde, incluindo a limpeza da língua. Veja alguns deles:
Controle de bactérias indesejadas que desgastam os dentes.
Evita o mau hálito.
Melhora o paladar.

ORIENTE-SE COM UM DENTISTA:

Converse com seu dentista. Ele poderá responder quaisquer dúvidas que tiver com mais precisão. Durante as consultas, faça perguntas sempre que puder e quiser. O conhecimento dos especialistas da saúde é a melhor maneira de se informar, além de realizarem conselhos muito úteis para uma boa higiene oral.

ESCOLHA UM LIMPADOR DE LÍNGUA:

São várias as ferramentas de limpeza disponíveis para a língua. Apesar de serem recentes, as escovas de língua são bem comuns. Os objetos para limpeza do órgão são todos que possuem bordas suaves e que possam ser esfregados nele.
Pesquisas mostram que tanto a raspagem como a esfregação da língua são eficazes na redução das placas de sujeira.
Existem alguns objetos que combinam uma escova com um raspador, permitindo que o indivíduo realize as duas tarefas ao mesmo tempo.
As escovas de dente com raspador funcionam tão bem quanto as que possuem o raspador separado.
 São vários os materiais utilizados para fabricar raspadores de língua. Metal, plástico e silicone são os mais comuns. Experimente cada um e verifique qual o que melhor se adéqua ao seu caso.
Os metais cobre e aço inoxidável são alguns dos mais usados. Os raspadores feitos de tais materiais podem ser colocados em água quente para esterilização.
Os raspadores de plástico são muito mais baratos, mas duram bem menos, exigindo substituição frequente.
As bordas de silicone podem deixar o processo de raspagem mais confortável.

LIMPANDO A LÍNGUA:

Escove ou raspe a língua fazendo um movimento que começa na parte de trás e termina na frente. Realize-o repetidamente. Muitos dentistas recomendam que a higiene da língua deve ser a primeira coisa a ser feita ao acordar, antes até de comer ou beber. Faça isso ao menos duas vezes por dia junto à escovação dos dentes.
Haverá um acúmulo de resíduo na ferramenta. Enxágue-a e continue até conseguir lavar toda a língua.
Tenha cuidado. Não machuque a língua.
Não tenha pressa.

MANUTENÇÃO DO HÁBITO:

Mantenha esse hábito. Depois que aperfeiçoar o uso do raspador, limpe a língua todos os dias. Isso é muito importante e deve ser incorporado como parte de sua higiene diária.

DICAS:

Uma colher de chá simples é uma excelente ferramenta para limpar a língua.
Se quiser, use uma escova de dentes. Porém, tome cuidado para escovar a sujeira na direção da cavidade bucal. Do contrário, a sujeira será escovada diretamente para dentro da língua. Basta seguir os mesmos passos, usando uma escova macia para não machucar a língua. No entanto, as escovas de dente não são as melhores opções para realizar a higiene da língua, pois as cerdas são próprias para limpar o esmalte dos dentes, não o músculo macio que constitui a língua.
Cuidado com o antisséptico bucal utilizado. Apesar da maioria funcionar bem, eles podem ser mais prejudiciais do que benéficos, devido à possível queimação e irritação da língua e papilas gustativas. Compre um antisséptico que não seja forte demais.
Evite produtos com álcool. Eles poderão irritar a parte interna da língua em algumas pessoas.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

MAU POSCIONAMENTO DOS DENTES E POSTURA CORPORAL



Uma postura corporal é fundamental para a realização das tarefas do dia-a-dia, o alinhamento da postura corporal é dada pelas estruturas dos músculos e ossos que se interagem por toda vida de acordo com suas necessidades.

Sendo assim, uma má postura pode causar diversos prejuízos a saúde, muitas vezes irreversíveis, podendo resultar em desequilíbrios e quedas, dores em diversas partes do corpo, problemas alimentares  e outros incômodos. Quando alguma parte do corpo é alterada com relação ao padrão considerado normal, o corpo humano, devido a sua capacidade de adaptação, se modifica para desempenhar tal situação da melhor forma possível, o que, por sua vez, causa as mudanças posturais. São diversos os fatores que podem causar alterações nos componentes corporais, gerando as alterações posturais e de equilíbrio, Nesta matéria, vamos ver como as más oclusões dentárias podem alterar a postura corporal.

Existe consenso que as modificações no padrão de crescimento e desenvolvimento de um indivíduo não ocorrem somente por motivos genéticos. Muitas delas sendo determinadas por influências após o nascimento. Recentemente dois fatores tem sido descritos como possíveis modificadores do crescimento e podendo causar mudanças na posição dos dos dentes e da face: a postura e a respiração.

As estruturas que compõem o rosto, músculos, ossos,dentes, articulações entre outras formam o que chamamos de sistema estomatognático e ao avaliar sua influência sobre a postura, deve-se levar em conta seu aspecto dinâmico e não estático. Ou seja, o corpo se movimenta voluntariamente ou não, e estas estruturas também. De pouca valia tem a observação estática destas estruturas.  Pois alterações na oclusão dos dentes podem repercutir sobre todo o corpo humano possibilitando o surgimento de diversas alterações musculares e esqueléticas compensatórias, o que reforça um pensamento atual de que o encaixe dos dentes  (oclusão) tem influência direta em distúrbios que ocorrem em outras áreas do corpo.

O sistema estomatognático é comandado pelo sistema nervoso central, permitindo o funcionamento harmônico das estruturas da face. Mudanças da respiração nasal pela bucal podem gerar modificações posturais. O indivíduo possuidor de respiração bucal leva a cabeça para frente com o objetivo de deixar as vias aéreas mais retas  para que o ar chegue mais rápido aos pulmões, causando alterações musculares na nuca e pescoço, levando a uma retificação da coluna cervical. Devido a esta posição mais para frente da cabeça, os ombros fazem uma rotação interna, causando uma depressão do tórax o que resulta em alterações na capacidade e ritmo respiratório, fazendo com que o músculo diafragma trabalhe em uma posição mais baixa, acentuando ainda mais a alteração da postura corporal.

O respirador oral é aquele indivíduo que respira predominantemente pela boca, a partir de qualquer idade, independentemente da causa. Nas crianças, as causas mais frequentes incluem a hipertrofia  (crescimento) de amídalas palatinas; a presença de pólipos nasais; as rinites de uma forma geral; a rinite; a presença de cavidade nasal estreita; a atresia ou, simplesmente, por hábito. Com o tempo, a respiração oral frequente pode levar a alterações no crescimento e no desenvolvimento dentofaciais, principalmente nos primeiros anos de vida, quando se tem uma grande velocidade de crescimento das estruturas faciais e do crânio. A respiração oral pode acarretar prejuízos em diversas áreas  levando os indivíduos a apresentarem características como: alterações Postura e oclusão em respirador bucal, da postura corporal, da musculatura facial, da oclusão, das funções de mastigação e deglutição, distúrbios do sono, da concentração e atenção e, ainda, incidência aumentada de episódios de otites e outras patologias dos ouvidos, as quais determinam perdas auditivas.

A manutenção das alterações das vias aéreas superiores causa um desequilíbrio das forças musculares, que podem produzir alterações na articulação temporomandibular (ATM), torácicas, e consequentemente, alterações nos eixos posturais. Pacientes respiradores bucais apresentam alterações faciais como: abaixamento da mandíbula, língua posicionada para baixo e para frente ( para o ar passar com mais facilidade), cabeça e pescoço para frente podendo com o passar do tempo desencadear o aparecimento de más oclusões dentárias, lordoses, torcicolos, dores de cabeça e nas articulações temporomandibulares.

 O tratamento  é interdisciplinar, envolvendo diversos profissionais da área da saúde, normalmente  estão envolvidos ortodontistas que irão corrigir o posicionamentos dos dentes e se possível guiar o crescimento e desenvolvimento de maxila e mandíbula, fonoaudiólogos  que  farão o ensino do correto posicionamento de língua durante a respiração e deglutição, otorrinolaringologistas que tratarão as causas destas alterações respiratórias, ortopedistas que farão a correção dos problemas ortopédicos caudados por estas alterações e em alguns casos fisioterapeutas para manter o correto equilíbrio corporal.


           Dr. Maurício B. Dias Ortodontista , SBS Quadra 2 Ed. Empire Center sala 604. Tel.: (61) 3323 22 20 e ((61) 98169 34 06




quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CUIDADOS ANTES DE SE COLOCAR O APARELHO ORTODÔNTICO



A ortodontia é uma das técnicas mais utilizadas pelos cirurgiões-dentistas para correção do mau posicionamento dos dentes na boca e os aparelhos fixos e móveis são as ferramenta usadas para esta finalidade. Para surtir o efeito desejado, o aparelho ortodôntico  necessita de comprometimento, preparação e ajustes no estilo de vida do futuro paciente.


A correção do mau posicionamento dos dentes é um dos principais fatores que levam os pacientes aos consultórios dentários. O uso de aparelho ortodôntico para alguns pacientes pode até significar moda ou status, mas deve ser encarado como um tratamento dos mais sérios pois nele estão envolvidas estruturas nobres do corpo que serão submetidas a forças, esforços e rompimento de posição de equilíbrio. Para que o tratamento ortodôntico possa transcorrer da forma mais tranquila possível, seguem abaixo alguns cuidados que os futuros pacientes devem ter:

EXAME CLÍNICO:
A primeira coisa a ser feita, caso você tenha interesse em iniciar um tratamento com aparelho fixo, é consultar um ortodontista para que ele possa através do exame clínico direto na boca do paciente verificar se há ou não necessidade de um tratamento ortodôntico naquele momento. Serão observados também a presença de cáries, inflamações nas gengivas, presença de perda óssea, ausência prévia de dentes, doenças bucais ou sintomas de doenças sistêmicas.
Se a condição bucal do paciente não estiver adequada não é indicado se iniciar um tratamento ortodôntico. Gengivas saudáveis e dentes íntegros e com restaurações  em boas condições são pré-requisitos para o início do tratamento ortodôntico.
Após o exame clínico inicial, o ortodontista irá requisitar exames radiográficos e a documentação ortodôntica. Nos exames radiográficos serão avaliados a condição dos dentes que irão ser submetidos à movimentação ortodôntica, presença de tártaros sub gengivais, quantidade de osso circundante, presença de lesões, reabsorções dentárias, patologias ósseas, cáries interdentais que muitas vezes não aparecem a olho nu, número de dentes presentes, posicionamento dos terceiros molares (sisos), presença de adenoides, maturação esquelética.

DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICA:
A documentação ortodôntica são um conjunto de exames que junto com as radiografias, consistem em fotografias, modelos de gesso dos dentes para estudo, traçados cefalométricos e em alguns casos tomografias. É através do conjunto de informações colhidas na documentação e das expectativas dos pacientes do tratamento que se torna possível a elaboração de um plano de tratamento ortodôntico.  É a documentação que possibilita o tratamento seguir um rumo correto para alcançar os objetivos do tratamento ortodôntico.

PREPARO EMOCIONAL:

Prepare-se emocionalmente. O aparelho é um grande compromisso, impõe inúmeras mudanças de estilo de vida, e ainda modifica a aparência de quem o usa — drasticamente, em alguns casos. Se a ideia de pôr aparelhos causa apreensão, concentre-se nos benefícios de que você desfrutará a longo prazo, entre eles:
Dentes endireitados;
Saúde bucal melhorada;
Mais autoestima.

CONVERSAR SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE APARELHOS EXISTENTES:
Existem atualmente vários tipos diferentes de aparelhos ortodônticos que podem ser usados nos tratamentos ortodônticos. Uma conversa com o ortodontista pode ajudar a esclarecer quais são os mais indicados para a correção do seu caso.
Aparelho de metal ou tradicional: é o mais visível, mas você tem mais liberdade quanto à cor das peças e dos elásticos.
Aparelho de cerâmica: branco ou de cor igual à dos dentes. Menos evidente que o anterior, mas, sem os cuidados apropriados, mancha com facilidade.
Aparelho auto-ligado: pode ser tanto metálico como de cerâmica. Proporcionam tratamentos mais confortáveis, e mais rápidos devido a possuírem uma quantidade menor de atrito entre os componentes constituintes do aparelho necessitando de menos força para realizar a movimentação dentária.
Aparelho lingual: preso às faces internas dos dentes. Menos visível, mas requer cuidados mais difíceis. Não é uma opção em casos mais graves.
Invisalign: uma fileira de 18 a 30 moldes plásticos que deve ser substituída a cada duas semanas. É uma opção mais lenta e menos agressiva, mas é danificada ou perdida com mais facilidade pelo paciente. Também não é uma opção em casos graves.

CUIDADOS COM A HIGIENE:
Após a colocação do aparelho fixo, a limpeza dos dentes se torna mais difícil e muito trabalhosa, sendo necessário redobrar a atenção com a higienização bucal, a fim de evitar o surgimento de cáries e problemas com a gengiva. Assim, será necessário utilizar escova de dentes especial, ultramacia, que contenha uma fossa  central capaz de atingir os brackets e limpá-los. Além disso, você precisará de uma escova interdental, para a limpeza entre os arcos, e de passa fio, para facilitar o uso de fio dental.

CUIDADOS ALIMENTARES:
Além dos cuidados com a higiene, é importante que o paciente também cuide da alimentação, pois alguns alimentos podem dificultar a higienização e outros podem danificar o aparelho fixo. Assim, evite alimentos grudentos e açucarados, como gomas de mascar e balas, pois os resíduos desses alimentos podem se alojar entre os componentes do aparelho e favorecerem o desenvolvimento de bactérias. Alimentos duros e fibrosos também devem ser evitados, devido à possibilidade de causarem danos ao aparelho e quebrar seus componentes, algo muito comum entre as pessoas que utilizam aparelho fixo. Assim, opte por alimentos macios ou bem cortados. E não se esqueça de que há coisas que um portador de aparelho nunca deve comer:
Doces pegajosos (chicletes, caramelos, balas etc.);
Gelo;
Pipoca e sementes oleaginosas;
Doces duros;
Aipo e outros alimentos fibrosos;
Pães de casca dura.

Por fim, vale a pena ressaltar que os primeiros meses do tratamento exigem muita paciência, pois o processo pode ser doloroso e de difícil adaptação, causando alguns desconfortos ao comer e até mesmo para falar. No entanto, esse é um dos procedimentos ortodônticos mais eficientes e que trazem grandes benefícios ao final do tratamento.

                                                   SBS Quadra 2, Ed. Empire Center sala 604. Brasília-DF Tel.: (61) 3323 22 20


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